terça-feira, 6 de outubro de 2015

Descobri-me — TAG sobre a autora do blog e suas maluquices;

Faz algum tempo desde a última vez que eu realmente escrevi alguma coisa para o blog (a última postagem 'tava armazenada e eu só publiquei mesmo) e eu vinha sentindo que faltava um pouco de mim nesse lugar. Construí um ambiente mais impessoal, mais profissional — bonitinho e organizado — mas, com isso, acabei me dissipando e pouco consigo ver de mim mesma nas postagens além da minha opinião geral sobre assuntos do dia-a-dia. Pensando nisso, portanto, decidi responder uma tag que encontrei vasculhando a internet lá no The World by Koizumi que eu achei super interessante.



As regras diziam que eu precisava linkar o blog que criou a tag (que eu já fiz ali em cima), colocar o selo (que eu não vou fazer senão vai quebrar a formatação do blog, mas, caso queiram ver, deixei o link ali embutido), adicionar um texto escrito e uma imagem para cada resposta (que farei em partes) e indicar outros blogs; mas, como eu não tenho amigo nenhum por aqui por esse mundinho, convido qualquer um a participar~


I. Como se chama? Fale um pouco sobre seu nome. Quem te deu esse nome? Você gosta?

Eu me chamo Mariana (detesto meu segundo nome e nunca divulgo) e quem me deu esse nome foi a minha mãe. Inicialmente, segundo ela, eu o ganhei porque é exatamente o contrário do nome dela (que é Ana Maria, portanto, o meu é a aglutinação de Maria e Ana), porém, com o tempo, descobri que ela também gostava muito do significado. A primeira parte do nome significa "rainha soberana" (desconfio que é porque é o nome da mãe de Jesus) e a segunda significa "cheia de graça". E eu gosto muito dele; acho a sonoridade forte, aberta, típica de alguém com personalidade forte. Nunca consegui pensar em outro nome que eu gostaria de ter (além daqueles meio diferentes e tal, mas, dentre os mais comuns, é o que eu mais gosto). 

II. Algum desejo?

Eu tenho muitos desejos, muitos mesmo, mas, se eu tivesse que escolher um no qual eu esteja correndo mais atrás nos últimos tempos, eu diria que é publicar o meu livro. Quem me conhece sabe o quanto eu amo escrever, o quanto eu me divirto fazendo isso, o quanto eu me sinto realizada e tudo mais, então conseguir essa proeza certamente é um dos meus maiores sonhos. 

III. Qual o seu maior medo? 

Eu poderia citar aqui algumas fobias que eu tenho (de escuro, de mar, de gafanhoto [que é um bicho enviado diretamente do inferno pelo satanás]...), mas acho que a pergunta se refere a algo mais pessoal; mais psicológico. Tenho medo de que não hajam pessoas do mundo que possam me suportar, que consigam entender como eu sou e conviver comigo mesmo assim, porque é fato que eu sou uma pessoa bem complicada e casca-grossa, muitas vezes, de se lidar e tenho plena consciência disso. Tenho medo de ver a minha mãe (que é a pessoa que eu mais respeito e admiro no mundo) sofrer. Tenho medo de, por alguma razão, voltar a ser a menininha idiota que um dia eu fui; que deixava o mundo pisotear, que se deixava levar, que não tinha controle sobre si. Mas, acima de tudo, tenho medo de desaparecer. Não de morrer, porque morrer todo mundo vai, mas de desaparecer mesmo, de sumir da memória das pessoas, de que as marcas que deixei no mundo simplesmente desapareçam e seja como se eu nunca tivesse existido. Tenho medo do esquecimento eterno.

IV. Como se sente quando alguém diz que você não devia ser assim?

Já pensei muito sobre essa questão, por muito tempo, e eu mesma, em alguns momentos, me pergunto se a vida não seria mais fácil, ou melhor, se eu fosse uma pessoa mais branda, mais meiga ou mais afável. As vezes tenho dessas. Mas depois, no entanto, eu sempre chego a conclusão de que eu sou como eu deveria ser e que, assim como há desvantagens em ser como eu sou — durona, meio bruta e casca-grossa —, também há vantagens e vice-versa; ser boazinha pode ser uma coisa ruim e uma coisa boa ao mesmo tempo. Tudo depende de como você encara as coisas e o que você escolhe pra você. Aprendi que o importante é você ser feliz consigo mesmo, com as suas escolhas, e nunca se forçar a ser alguém que você não é pra agradar fulano, beltrano ou a própria sociedade. 

V. Já se perguntou quem você é? Qual o motivo de estar onde está?

Para falar a verdade, eu tento não pensar nisso. Primeiro porque eu sei que não terei uma resposta, o que significa quebrar a cabeça em vão criando perguntas que não serão replicadas, e segundo porque eu acredito que, qualquer que seja meu papel no mundo, ele virá e eu saberei quando ele vier. Tudo o que eu posso fazer é viver e ser eu mesma; sempre.

VI. Tem algo em você que te incomoda?

Quando eu era mais nova, me incomodava muito com a minha aparência. A gente aprende, graças à mídia e à sociedade de uma forma geral, que nós, como mulheres, precisamos ter atributos físicos (peito e bunda), cabelo longo, dentes perfeitos, unhas longas e, acima de tudo, sermos bem educadas para que achemos alguém que nos queira. Eu nunca fui assim. Nunca gostei de assuntos de menina, sempre preferi andar descalça, arrotar na mesa, comer com as mãos e, no fundo, curtia não precisar me preocupar com meu peso ou com o que eu comia. Mas a gente fica paranóico. Eu sempre me senti inferior em relação às minhas amigas (especialmente a minha melhor amiga) sobre o corpo porque, muitas vezes, eu era tratada como um homem. Ninguém nunca me achava atraente e, por consequência, eu também não conseguia me achar atraente. Mas eu cresci e com o passar os anos aprendi a gostar mais de mim e me achar bonita sim. Minha personalidade é uma coisa que as vezes me incomoda também, mas, como mais me agrada que incomoda, eu geralmente não penso muito no assunto~ 

VII. Tem alguém que te inspira?

Tem várias pessoas que me inspiram, mas, com certeza, a principal delas é a minha mãe; não só como uma mãe maravilhosa que ela é e sempre foi, mas como mulher, como ser humano, ela é com certeza um exemplo do que eu quero ser um dia. 

VIII. Qual a sua cor?

Vermelho. Sem mais.

IX. Algo a dizer sobre as pessoas que venham a te conhecer?

Não sou tão chata quanto pareço. Mais ou menos. É. 



E essa foi a tag "Me descobri" (que eu inverti no título puramente por correção gramatical), onde eu falei um pouco de mim, do que eu penso, e, apesar de saber que ninguém lê, senti-me bem colocando essas coisas para fora.

Até a próxima, gente~ ♡

Um comentário:

Anelise disse...

Olá Mari! Ane aqui. (Já deve ter visto pelo nome lá em cima, mas enfim...)
Cai no seu blog de paraquedas, passeando pelo facebook e cliquei no link.
Nem preciso dizer que eu adorei o seu blog. Tão clean e tão fofinho!
Gostei muito dessa tag. Eu vou respondê-la depois. =D
Seu maior desejo é exatamente igual o meu. Escritores querem publicar seus livros né? haha
Diferente de ti, nunca me importei muito com a minha aparência. Sempre fui o mais natural possível e nunca fui zoada por isso. Mas já fui muito por ser pequenina e inocente. Soube na pele o que era sofrer bullying.
Ainda sou um bocado boazinha nessa vida, mas eu noto a quantidade de vezes que eu tomo no cu por causa disso. Ser prestativa demais faz com que as pessoas atropelem os seus desejos.
Preciso aprender a ser mais, como costumo dizer, filha da puta. Ser mais malvada um pouco.Falar os sonoros "nãos" que muita gente merece.
Vou acompanhar o blog.
Beijos!