terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Silent Hill: Homecoming — primeiras impressões (ou quase isso)

Nesse fim de semana eu comecei a jogar o Silent Hill: Homecoming e exercitei meu coração com vários pequenos infartos. O "quase" no título se deve ao fato de eu já ter jogado um pouquinho desse jogo uns anos atrás, mas foi só uma ou duas cenas no máximo, e eu acabei me recordando vagamente delas enquanto jogava dessa vez. Eu achei o jogo bacana porque ele resgata muito da essência do primeiro Silent Hill que eu sentia que ia se perdendo um pouco conforme as sequências iam saindo (especialmente com relação aos cenários e ao estilo de bizarrice que tem lá no meio) e isso me cativou bastante. Isso só me animou mais e mais pra continuar e lá fui eu, alegre e saltitante ou não, desbravar mais casas abandonadas e cemitérios macabros.


Trata-se do sexto jogo da série de survival horror Silent Hill e foi anunciado em 11 de julho de 2007 pela Konami na conferência de imprensa da E3. Originalmente foi lançado para playstation 3 e XBOX 360, mas uma versão para PC saiu em novembro de 2008 para a plataforma Steam (para a nooooossa alegria). A jogabilidade não diferente muito dos outros títulos, mas agora é possível escolher respostas diferentes para vários diálogos durante o jogo e isso pode afetar profundamente o final (ou finais, quem sabe?) e a maneira como os fatos são mostrados. É a primeira vez que esse recurso é implementado, aliás, e as outras ferramentas (como puzzles e pistas no diário do protagonista para desvendar certas partes) permanecem.

O protagonista chama-se Alex Shepherd, um soldado que acabou de voltar da guerra, que decide retornar à sua cidade natal depois de ter um mal pressentimento sobre seu irmão. Quando ele chega lá, descobre que a cidade está praticamente abandonada, que seu pai e seu irmão estão desaparecidos e que sua mãe ficou paranóica por conta disso (eu diria completamente pirada, man, a cara dessa mulher me deu medo). Alex sai então em busca de seu irmão Joshua e acaba descobrindo mais sobre Silent Hill (onde ele vai parar, todo mundo vai parar lá de um jeito ou de outro) e sobre seu próprio passado.

Começando a jogar:

O jogo começa quando Alex está numa espécie de hospital. Tem um cinematic que mostra ele sendo empurrado em uma maca por um médico, mas a medida que ele vai passando pelo corredor e olhando através das portas abertas, vê um monte de gente sendo torturada e você começa a achar que se fodeu entrou em uma fria. O médico te deixa amarrado na maca em uma sala qualquer e depois sai. Depois disso você precisa apertar no botão 1 (que no controle de XBOX que eu usei pra jogar no PC equivalia ao X de um controle de ps2) um bilhão de vezes, freneticamente, até conseguir rasgar as fitas que te prendem pra finalmente ser capaz de se levantar. Não que olhar em volta e perceber que você está largado em um hospital totalmente macabro seja lá muito bom, mas

Eu jurava que alguma coisa ia entrar do nada por essa porta...
O mais bacana, como eu disse antes, é que os desenvolvedores resgataram muito do primeiro Silent Hill; os cenários, os monstros, o terror psicológico extremamente pesado. O que mais me atrai em um jogo de horror é a capacidade de me deixar tensa, de me fazer ficar absolutamente concentrada e vidrada na tela. Independente de ter falhas ou não (porque eu acredito que mesmo o melhor jogo sempre vai pecar minimamente em algum aspecto pra alguém que está jogando), o envolvimento, a imersão do jogador dentro daquele universo.

Pontos positivos e negativos:

Eu já falei muito dos pontos positivos no último tópico, mas uma coisa que me deixou bastante receosa foi o modo combate. Tudo bem, é bem mais dinâmico que os anteriores (você pode dar golpe fraco e golpe forte, além de contra-atacar), mas eu acho que ainda não chegou lá. Falta um pouco mais de movimento, de liberdade.

Lutando contra um cachorro encapetado D:
Eu acredito que se fosse algo parecido com o sistema de The Last Of Us, por exemplo, ia ser bem interessante. Não tão complexo (como a parada de estrangular por trás), mas um pouco mais abrangente. Ainda que ação não seja o foco do jogo eu acho que em muitas partes o protagonista entra em contato com um monte de bicho e seria realmente muito útil.

O que eu penso sobre o jogo:

O objetivo de um jogo de horror, especialmente do naipe de Silent Hill, é causar medo; pois bem, eles conseguiram. Eu quase morri de medo e fiquei tensa o tempo todo (especialmente com aquela mãe dele que eu não vou nem comentar). Os cenários são bem construídos e a história tem muito a revelar (apesar de alguns clichezões). Apesar do sistema de combate do jogo ter me irritado pra caramba (até jogos que vieram antes tem um sistema melhor), ainda acho que é um bom jogo. Como eu mencionei antes, tem a versão pra console e a versão pra PC (você pode baixar piratão ou comprar pela Steam). Eu recomendo pra todo mundo que gosta de terror e quer se divertir um pouco!

Kissu~ 

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